Recebi este material muito interessante por email. É uma análise sobre a fragmentação do Estado do Pará. É ler e refletir , mas de forma racional: vale a pena ou não dividir o Pará? Abaixo da análise tem uma enquete. Vote e deixe sua opinião nos comentários.
O Pará hoje O Pará após a divisão
O Dr. em Geografia da UFPA, Gilberto de Miranda Rocha, aponta algumas questões que favoreceram o surgimento dos movimentos separatistas :
- O contexto histórico dos movimentos emancipacionistas;
- O processo de redemocratização;
- A Assembleia Nacional constituinte e a promulgação da nova Constituição Federal;
- A instituição da comissão de estudos territoriais;
- Os efeitos territoriais do processo de modernização da economia e da sociedade;
- Migrações;
- Fortalecimento do poder dos grupos locais interessados no controle político territorial.
Estudos de viabilidade socioeconômica
O IPEA (Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada), aponta a inviabilidade para a criação dos novos Estados. Sobre o ponto de vista econômico os mesmos já nasceriam com déficit pois dependeriam de repasses do governo federal. Veja os Indicadores econômicos:
- O Pará ficaria com 56% (R$ 32.527 milhões) do PIB.
- Carajás com 33% (R$ 19.582 milhões) do PIB.
- Tapajós com 11% (R$ 6.408 milhões) do PIB.
Segundo o IPEA serão gastos R$ 4,2 bilhões para divisão. Para manutenção dos novos estados serão gastos R$ 2,16 bilhões. O PIB do Pará em 2008 foi de R$ 58,52 bilhões, o estado gastou 16% com a manutenção da máquina pública, nesta estimativa Tapajós gastaria 51% de seu PIB e Carajás, 23%, sendo que a média nacional é de 12,72% ou seja, seriam estados insustentáveis.
fonte: IPEA e IDESP últimos valores coletados e disponíveis do censo de 2009.
fonte: IPEA e IDESP últimos valores coletados e disponíveis do censo de 2009.
Com os novos estados serão criados mais 60 cargos políticos, sendo, para cada unidade, no mínimo oito deputados federais, vinte e quatro estaduais e três senadores. Cada dep. federal receberia R$ 26.273,13 sem contar as despesas com verbas de gabinete, plano de saúde, passagens aéreas, moradia, gastos administrativos, ajuda de custo, auxílio vestuário etc., somando um custo de R$ 10,5 milhões por ano, e mais R$ 10,8 milhões só com os novos senadores.Outro fator preponderante são os gastos com a criação da infraestrutura como Tribunais, sede do Ministério Público, sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; equipamentos para o funcionamento das diversas secretarias e demais órgãos do governo como escolas, creches, hospitais, postos de saúde; segurança; aquisição e aluguel de veículos e prédios; material de consumo e permanente; despesas com pessoal, cargos de confiança etc., para atender o funcionamento dos novos estados.
Uma análise sobre os argumentos usados para a divisão do Pará:
- A dimensão territorial do Pará dificulta a administração adequada dos serviços públicos:
PIB nacional mas possui gritantes indicadores de misérias. Não é a dimensão geográfica que determina se a política chega a população e sim o modelo de gestão.
- A criação dos novos estados é um projeto de desenvolvimento econômico e social para a região:
- O Estado de Tocantins é um exemplo que deu certo:
- A pobreza existente em uma região tão rica do Estado:
- Os imigrantes promoveram o desenvolvimento da região:
- Com a divisão do estado será mais fácil gerar políticas de desenvolvimento:
E agora, o que você acha? Vote e opine!
vamos votar contra essa essa divisão do PARA
ResponderExcluirPQ nimguem quer um PARAZINHO
VAMOS VOTAR 55
POR FAVOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
BJSSSSSSSSSSSSSSSSS
XAAAAIUUUUUUUUUUUUUUUU